Os
primeiros dias em casa foram os mais difíceis durante a amamentação. O peito
doía de mais porque estava começando a ter leite e ficara empedrado, o bico do
peito rachado, sangrando e a minha bebê que não puxa o leite direito. Nossa
como foi difícil, sofrido... A cada mamada era uma lágrima minha de descia, a
dor era tanta que pensei em puxar o leite com a bomba e dar na chu
quinha. Mas
resisti bravamente. Eu usava creme no bico do peito para não rachar mais do que
já estava. Fazia compressa de água quente e depois de gelo para aliviar a dor
do peito enchendo de leite. E mesmo assim, a cada mamada a dor era tremenda.
Por causa desse estresse, a
Gabriella emagreceu 200 gramas na primeira semana de vida. Sai da primeira
consulta com a pediatra chorando, a minha pituquinha estava magrinha e a culpa
era minha, porque sentia dor ao amamentar e torcia para que ela acabasse logo
ou deixava ela dormi por mais de quatro horas. No caminho de volta para casa,
fui pensando que não estava mais sozinha e para a Gabi ter saúde, ela precisava
de mim. Então, coloquei na minha cabeça: vou amamentar mesmo com dor, minha
filha tem que ganhar peso. Cheguei em casa dei de mamar com dor, chorando mas
dei. De duas em duas horas, eu estava lá sentada na minha poltrona amamentando
e chorando.
Na segunda semana, as coisas
começaram a melhorar para nós duas. Eu comecei a me organizar para as mamadas -
sim é preciso se organizar, se não é um desespero para o neném esfomeado - e a
minha Gabi começou a pegar melhor no peito. O que era dor, suor, lágrimas e
sangue passou a ser um momento de paz. A dor não foi completamente embora. Dependendo
de como ela puxa dói, mas nada comparado aos primeiros dias.
A segunda visita à pediatra foi uma felicidade
só, Gabi havia ganho os 200 gramas que perdeu. Eu sai de lá me sentindo a
melhor mãe do mundo e mais determinada. A amamentação continuaria e ela iriam
crescer com saúde.
O lema, aqui em casa, foi livre
demanda: mame a hora que quiser, quantas vezes quiser e a quantidade que
quiser. O leite materno foi o único alimento da Gabriella até o quinto mês, porque
eu tive que voltar a trabalhar...
AMAmentação é um
ato de AMOR!
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