segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

A escolha da escolinha




Antes mesmo da Gabriella nascer eu tinha planejado a vida acadêmica dela. Ela começaria na escolinha bilíngue aos dois anos. Com dois anos porque assim ela já teria imunidade suficiente, e estaria falando mais coisa, assim ela me contaria o que acontecia na escola. Bilíngue porque ela aprenderia o inglês desde pequena. Até ela completar dois anos ela ficaria com a minha mãe, mas os planos mudaram por motivo de sapequice. A Gabi é muito sapeca, não para quieta um minuto, corre de um lado para o outro, mexe em tudo e a vovó não conseguia acompanhar. Para aliviar a vida da minha mãe, decidimos antecipar a entrada na escola e no mês passado (janero) ela foi estudar.

Vou ser bem sincera, só visitei uma escola e fiquei encantada com a instituição. Para começar a escola é bilíngue do jeito que eu queria e perto de casa, porque no RJ as escolas bilíngues ficam na zona sul ou na Barra da Tijuca.  O local é todo estruturado para os pequenos, tem decoração lúdica, colorida e apaixonante. Visitei a escola duas vezes, uma com meu marido (pai da Gabi) e outra com a minha mãe (que é professora), todos gostaram de tudo: estrutura, profissionais, tudo. Ninguém quis visitar outra escola. Ah, todas as vezes que visitamos a Gabriella foi junto, gostou e se divertiu, queria brincar com os nenéns.

A primeira semana de aula foi de adaptação, ela teve pouco tempo de aula e chorou só um pouquinho. No primeiro dia, a Gabriella foi com a professora sem olhar para trás, ficou apenas uma horinha. No segundo dia, ela chorou, deu um showzinho porque não queria subir para a sala. Ela queria ficar desenhando na mesinha das crianças. Mas depois que estava lá em cima parou de chorar e brincou com as outras crianças, por uma hora e meia. No terceiro e quarto dia, foi a mesma coisa, um choro bobo que passou quando encontrou com as outras crianças. No quinto, e último dia da semana, ela não chorou, pegou na mão da tia e foi embora, passou duas horas na escola. Brincou de roda, passou pelo túnel e quis tomar o suco do coleguinha (rsrsrsrsrsrsss), ou seja, ficou ótima!

Na segunda semana, não teve choro. No primeiro dia de aula ela estava resfriada, mas a levamos assim mesmo. Gabriella foi para a sala de aula sem chorar, brincou, tomou banho, bebeu, comeu e tirou um cochilo. Ela ficou de 8h às 13h numa boa, sem choro ou reclamação.
E nós, ficamos felizes em ver que a nossa pituquinha está virando uma mocinha e triste porque o tempo está passando tão rápido... 


Onde está a minha bebezinha? Por que crescem tão rápido?

Nenhum comentário:

Postar um comentário